Força Nacional e Exército vão reforçar a segurança em toda a Bahia
Um efetivo de 150 homens da Força Nacional de Segurança desembarca em Salvador às 22h desta quinta-feira (2), por solicitação do governador Jaques Wagner ao Ministério da Justiça. Outros 500 homens chegam à Bahia nas próximas 48 horas para reforçar o policiamento ostensivo em todo o estado. Também está prevista a presença de tropas do Exército, após entendimento do governador com a presidente Dilma Rousseff.
Ainda no exterior, desde quando foi deflagrada a paralisação de uma parcela dos policiais militares, Wagner vinha acompanhando e dirigindo as ações do governo baiano com o objetivo de por fim ao movimento. “Não admitirei que a segurança da população baiana seja colocada em risco por um pequeno grupo de pessoas, ainda mais porque estas desconsideraram a decisão judicial, que considerou a greve ilegal”, afirmou o governador, após se reunir com secretários de Estado, na manhã desta quinta.
Nesta sexta (3) à tarde, o secretário da Segurança Pública, Maurício Barbosa, e o comandante-geral da PM, coronel Alfredo Castro, se reúnem com o comandante da VI Região Militar, general Gonçalves Dias, para definir a participação do Exército no reforço à segurança no estado. "Vamos reforçar a sensação de segurança, já que a PM está nas ruas e apenas uma minoria vem promovendo atos de vandalismo", afirmou Barbosa, em entrevista coletiva no auditório da SSP, ao lado do coronel Castro e do delegado-geral da Polícia Civil, Hélio Jorge.
Wagner disse ainda que, “neste momento, o diálogo e o bom senso são as melhores formas de superar o impasse. Porém, na defesa dos interesses maiores da população baiana, continuarei usando medidas enérgicas, caso isso se faça necessário”.
Interior
Sobre a segurança no interior do estado, o secretário Maurício Barbosa disse que a maioria dos policiais também está trabalhando. “Mas, vamos fazer o reforço com as companhias especiais como a Caatinga, e as companhias que não aderiram à paralisação. Nós vamos procurar apoio onde tivermos que procurar. Não temos a pretensão de dizer, por vaidade, que não vamos querer todas as ajudas possíveis. Vamos lançar mão de tudo o que está à nossa disposição para devolver a sensação de segurança para a nossa população”.
Secretaria negocia com entidades representativas da classe nesta sexta-feira
Com relação ao movimento de greve, Barbosa disse que foi decretado ilegal pela Justiça. “Peço retorno imediato ao trabalho dos policiais paralisados, que são uma minoria”. Segundo o secretário, dois terços dos 30 mil policiais baianos estão trabalhando e, das 300 viaturas da corporação em Salvador, 210 estão em atividade. “Nós vamos fazer de tudo para voltar a sensação de segurança, para restabelecer a situação de segurança a qualquer custo”.
O secretário também falou que existe, no Governo do Estado, a consciência de que é preciso avançar na melhoria das condições de trabalho dos policiais. “Estamos atentos a isso, mas não podemos admitir desordem e baderna de grupos querendo impor uma condição para além do estado democrático. Então, para isso, estamos nos reunindo com as outras associações, nesta sexta-feira (3), que querem dialogar e conversar para chegarmos a um consenso sobre essa melhoria tão esperada por nossos policiais”.
Responsabilidade
Para Barbosa, a maioria dos policiais sabe da sua responsabilidade, do seu dever, do seu compromisso com a sociedade acima de tudo. “É em nome destes policiais que nós estamos aqui. O governo está do lado deles. Eles poderão trabalhar sem ser admoestados. Nós não coadunamos é com atos criminosos, que serão devidamente apurados e as pessoas serão responsabilizadas”.
O secretário também ressaltou que o governo não negocia com movimentos radicais. “A decretação de uma greve, sem pelo menos sentar à mesa, como outras associações estão fazendo já amanhã [sexta-feira], é um ato de coerção. Nós não vamos negociar com quem não quer negociar. Decretar uma greve para depois começar a negociação não é o caminho”.
Medidas judiciais vão penalizar crimes civis e militares
Outras medidas judiciais estão sendo adotadas, de acordo com Barbosa, em relação às práticas criminosas que vêm sendo praticadas como forma de coação, a exemplo da retirada de circulação de algumas viaturas que estão sendo levadas de policiais que querem continuar trabalhando. Segundo o secretário, o Judiciário e o Ministério Público estão atentos aos acontecimentos.
“É importante dizer que todos estão engajados nessa luta. Temos que fazer prevalecer o estado democrático. Não vamos conversar com movimentos radicais que querem acima de tudo a autopromoção em detrimento aos interesses dos nossos policiais militares que estão hoje trabalhando e que defendem sua farda acima de tudo”.
O comandante geral da PM, coronel Alfredo Castro, disse que os responsáveis por ações criminosas serão penalizados. “Nós estamos vendo pessoas praticando vandalismo e impondo insegurança à nossa sociedade. Todas elas serão responsabilizadas mediante o que determina a lei. Nós trabalhamos com os crimes militares, que serão julgados por auditores da justiça militar, e os civis, que também estamos enquadrados. Temos uma força tarefa envolvida no levantamento destes crimes para colocar a responsabilidade nos ombros daqueles que os praticaram”.
Ainda no exterior, desde quando foi deflagrada a paralisação de uma parcela dos policiais militares, Wagner vinha acompanhando e dirigindo as ações do governo baiano com o objetivo de por fim ao movimento. “Não admitirei que a segurança da população baiana seja colocada em risco por um pequeno grupo de pessoas, ainda mais porque estas desconsideraram a decisão judicial, que considerou a greve ilegal”, afirmou o governador, após se reunir com secretários de Estado, na manhã desta quinta.
Nesta sexta (3) à tarde, o secretário da Segurança Pública, Maurício Barbosa, e o comandante-geral da PM, coronel Alfredo Castro, se reúnem com o comandante da VI Região Militar, general Gonçalves Dias, para definir a participação do Exército no reforço à segurança no estado. "Vamos reforçar a sensação de segurança, já que a PM está nas ruas e apenas uma minoria vem promovendo atos de vandalismo", afirmou Barbosa, em entrevista coletiva no auditório da SSP, ao lado do coronel Castro e do delegado-geral da Polícia Civil, Hélio Jorge.
Wagner disse ainda que, “neste momento, o diálogo e o bom senso são as melhores formas de superar o impasse. Porém, na defesa dos interesses maiores da população baiana, continuarei usando medidas enérgicas, caso isso se faça necessário”.
Interior
Sobre a segurança no interior do estado, o secretário Maurício Barbosa disse que a maioria dos policiais também está trabalhando. “Mas, vamos fazer o reforço com as companhias especiais como a Caatinga, e as companhias que não aderiram à paralisação. Nós vamos procurar apoio onde tivermos que procurar. Não temos a pretensão de dizer, por vaidade, que não vamos querer todas as ajudas possíveis. Vamos lançar mão de tudo o que está à nossa disposição para devolver a sensação de segurança para a nossa população”.
Secretaria negocia com entidades representativas da classe nesta sexta-feira
Com relação ao movimento de greve, Barbosa disse que foi decretado ilegal pela Justiça. “Peço retorno imediato ao trabalho dos policiais paralisados, que são uma minoria”. Segundo o secretário, dois terços dos 30 mil policiais baianos estão trabalhando e, das 300 viaturas da corporação em Salvador, 210 estão em atividade. “Nós vamos fazer de tudo para voltar a sensação de segurança, para restabelecer a situação de segurança a qualquer custo”.
O secretário também falou que existe, no Governo do Estado, a consciência de que é preciso avançar na melhoria das condições de trabalho dos policiais. “Estamos atentos a isso, mas não podemos admitir desordem e baderna de grupos querendo impor uma condição para além do estado democrático. Então, para isso, estamos nos reunindo com as outras associações, nesta sexta-feira (3), que querem dialogar e conversar para chegarmos a um consenso sobre essa melhoria tão esperada por nossos policiais”.
Responsabilidade
Para Barbosa, a maioria dos policiais sabe da sua responsabilidade, do seu dever, do seu compromisso com a sociedade acima de tudo. “É em nome destes policiais que nós estamos aqui. O governo está do lado deles. Eles poderão trabalhar sem ser admoestados. Nós não coadunamos é com atos criminosos, que serão devidamente apurados e as pessoas serão responsabilizadas”.
O secretário também ressaltou que o governo não negocia com movimentos radicais. “A decretação de uma greve, sem pelo menos sentar à mesa, como outras associações estão fazendo já amanhã [sexta-feira], é um ato de coerção. Nós não vamos negociar com quem não quer negociar. Decretar uma greve para depois começar a negociação não é o caminho”.
Medidas judiciais vão penalizar crimes civis e militares
Outras medidas judiciais estão sendo adotadas, de acordo com Barbosa, em relação às práticas criminosas que vêm sendo praticadas como forma de coação, a exemplo da retirada de circulação de algumas viaturas que estão sendo levadas de policiais que querem continuar trabalhando. Segundo o secretário, o Judiciário e o Ministério Público estão atentos aos acontecimentos.
“É importante dizer que todos estão engajados nessa luta. Temos que fazer prevalecer o estado democrático. Não vamos conversar com movimentos radicais que querem acima de tudo a autopromoção em detrimento aos interesses dos nossos policiais militares que estão hoje trabalhando e que defendem sua farda acima de tudo”.
O comandante geral da PM, coronel Alfredo Castro, disse que os responsáveis por ações criminosas serão penalizados. “Nós estamos vendo pessoas praticando vandalismo e impondo insegurança à nossa sociedade. Todas elas serão responsabilizadas mediante o que determina a lei. Nós trabalhamos com os crimes militares, que serão julgados por auditores da justiça militar, e os civis, que também estamos enquadrados. Temos uma força tarefa envolvida no levantamento destes crimes para colocar a responsabilidade nos ombros daqueles que os praticaram”.
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